Você sabia que o RFID que você já tem na sua empresa pode contribuir no ESG?

A tecnologia RFID (Identificação por Rádio Frequência) pode desempenhar um papel crucial na implementação de práticas ESG nas empresas. O RFID não só melhora a rastreabilidade e o controle de ativos, mas também ajuda a reduzir desperdícios e otimizar processos, contribuindo para uma operação mais eficiente e sustentável.

Os princípios ambiental, social e de governança (ASG) – mais conhecidos pela sigla em inglês ESG, de environmental, social and governance – estão cada vez mais em voga. O termo foi cunhado em 2004, em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who cares wins (PACTO GLOBAL REDE BRASIL, 2020). Na oportunidade, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, fez a provocação a presidentes de grandes instituições financeiras sobre como integrar fatores ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais.

O que é o RFID?

RFID (Identificação por Radiofrequência) é uma tecnologia que utiliza ondas de rádio para transmitir dados entre um leitor e um dispositivo, conhecido como tag, que pode ser anexado a diversos tipos de objetos. Essa tag possui um microchip que armazena informações e uma antena que permite a comunicação com o leitor. As tags RFID podem ser lidas a distância e não exigem contato visual direto, o que facilita a automação de processos e a coleta de informações de forma eficiente.

Como o RFID ajuda na sustentabilidade?

Redução de Desperdício e Gestão Eficiente de Recursos:

  • Inventário Preciso: O RFID permite rastrear e monitorar produtos e materiais em tempo real, garantindo que as empresas tenham uma visão exata de seus estoques. Isso evita excessos de compra e desperdícios por vencimento ou obsolescência de produtos.
  • Diminuição de Sobras e Refugos: Ao rastrear o uso de materiais em processos de produção, é possível identificar gargalos e sobras, otimizando o consumo de matéria-prima.
  • Reutilização de Materiais: Com a visibilidade completa sobre o ciclo de vida de cada item, é possível promover a reutilização de materiais e equipamentos, prolongando sua vida útil e reduzindo a necessidade de novos recursos.

Otimização da Cadeia de Suprimentos:

    • Logística Verde: O uso de RFID na logística e transporte ajuda a otimizar as rotas e o planejamento de carga, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de carbono.
    • Redução do Impacto Ambiental: A tecnologia também permite rastrear as condições de transporte (como temperatura e umidade), evitando a deterioração de produtos e, consequentemente, o descarte desnecessário de mercadorias.

Economia de Energia e Redução de Consumo:

    • Gerenciamento de Energia e Iluminação: A integração do Iot-RFID com sistemas de automação pode ajudar a controlar o uso de iluminação e de equipamentos em instalações. Sensores IoT-RFID podem acionar o desligamento automático de luzes ou máquinas quando não há presença de pessoas, economizando energia.
    • Rastreamento de Utilização de Equipamentos: Permite monitorar o uso de equipamentos e veículos, identificando ociosidade e reduzindo o consumo de energia ou combustível.
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Reciclagem e Reutilização de Ativos:

    • Identificação de Ativos para Reciclagem: Ao rastrear o ciclo de vida dos ativos, é possível identificar quando um equipamento ou material precisa ser descartado ou reciclado. Isso permite uma gestão mais eficiente dos resíduos e apoio a iniciativas de economia circular.
    • Rastreabilidade de Materiais Recicláveis: RFID facilita a separação e identificação de materiais recicláveis, acelerando o processo de triagem e evitando a contaminação de resíduos recicláveis com não-recicláveis.
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Transparência e Relatórios de Sustentabilidade:

    • Monitoramento e Conformidade: Com dados precisos e em tempo real sobre o uso de recursos, movimentação de produtos e consumo de energia, as empresas conseguem gerar relatórios de sustentabilidade mais transparentes e detalhados.
    • Responsabilidade Ambiental: A tecnologia RFID fornece informações valiosas para comprovar as práticas sustentáveis e garantir a conformidade com regulamentos ambientais, além de permitir a rastreabilidade de matérias-primas desde a origem até o destino final.
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Economia de Papel e Digitalização de Processos:

    • Redução de Documentação em Papel: A substituição de documentos físicos por dados digitais, como registros de entrada e saída de produtos, elimina a necessidade de papéis, contribuindo para a redução do consumo de recursos naturais.

Como extrair os dados do RFID para ESG?

Para que o RFID contribua de forma eficaz nas metas de ESG, as empresas precisam usar os dados de maneira estratégica. Aqui estão algumas formas de fazer isso:

Integração com Sistemas de Gestão (ERP/BI): Os dados coletados pelos dispositivos RFID podem ser integrados a sistemas de gestão (ERP) ou plataformas de Business Intelligence (BI). Isso permite uma análise e visualização dos dados em tempo real, facilitando a geração de relatórios ambientais, sociais e de governança.

Dashboards de Monitoramento: Configurar dashboards que monitoram indicadores-chave de ESG, como consumo de recursos e eficiência energética. Esses painéis fornecem uma visão consolidada e ajudam na tomada de decisões rápidas.

Relatórios Automáticos: A partir dos dados de RFID, é possível criar relatórios automáticos sobre rastreabilidade de produtos, tempos de permanência em estoque e uso de recursos, facilitando o cumprimento das metas ESG.

Análise Preditiva: O uso de dados históricos de RFID permite que a empresa antecipe demandas, otimize estoques e transporte, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência energética.

Auditorias e Conformidade: Os dados de RFID ajudam na conformidade regulatória, facilitando auditorias e certificações ESG ao garantir que a empresa está aderindo a práticas sustentáveis e éticas.

EAM vs. CMMS vs. APM no ESG

O contexto de EAM (Enterprise Asset Management), CMMS (Computerized Maintenance Management System) e APM (Asset Performance Management) está relacionado à gestão de ativos em diferentes níveis e com diferentes focos:

1. EAM (Enterprise Asset Management): EAM é uma abordagem holística para a gestão de todos os ativos de uma organização ao longo de todo o seu ciclo de vida. Isso inclui não apenas a manutenção dos ativos, mas também sua aquisição, instalação, operação, manutenção, atualização e disposição. O EAM é geralmente utilizado em indústrias onde a gestão de ativos é crítica para as operações, como manufatura, utilities, transporte e energia.

2. CMMS (Computerized Maintenance Management System): O CMMS é um software que ajuda na gestão e planejamento das atividades de manutenção de ativos. Ele é mais focado na manutenção preventiva e corretiva dos ativos, permitindo o agendamento de tarefas de manutenção, acompanhamento de ordens de serviço, gestão de inventário de peças e registro de histórico de manutenção. O CMMS é amplamente utilizado em diversas indústrias para otimizar as operações de manutenção.

3. APM (Asset Performance Management): APM é uma abordagem avançada para a gestão de ativos que se concentra na otimização do desempenho e confiabilidade dos ativos para maximizar o valor do negócio. Ele combina dados de monitoramento em tempo real, análise avançada e aprendizado de máquina para prever e prevenir falhas de ativos, implementar manutenção preditiva e otimizar o desempenho operacional. O APM vai além da manutenção tradicional, visando melhorar a eficiência e a rentabilidade das operações.

Em resumo, enquanto o EAM abrange a gestão completa do ciclo de vida dos ativos, o CMMS se concentra especificamente na gestão das atividades de manutenção e o APM vai além da manutenção tradicional para otimizar o desempenho e a confiabilidade dos ativos. Essas abordagens podem ser complementares e são frequentemente utilizadas em conjunto para uma gestão eficaz dos ativos em uma organização.

Como SmartX HUB pode ajudar no ESG?

Melhores soluções de gerenciamento de ativos empresariais: O que procurar

Ao selecionar um ESG associado ao EAM (gestão de Ativos Inteligentes), organizações que buscam otimizar seus processos de gerenciamento de ativos devem considerar vários fatores:

1. Integração: Procure por soluções de EAM que aumentem a visibilidade em todo o seu negócio - integrando-se perfeitamente ao seu ERP e suportando automação e processos otimizados em áreas centrais do negócio, como finanças, RH, manufatura, cadeia de suprimentos, serviços, aquisições e muito mais.

2. Sistema baseado em nuvem: Quando os riscos de segurança e as especificações técnicas estão em constante mudança, a conectividade em nuvem permite atualizações mais fáceis, patches e acesso mais flexível aos dados. Também permite implementação rápida e rápido tempo de retorno do investimento.

3. Gerenciamento de ativos móveis: Procure por opções móveis seguras e flexíveis que libertem suas equipes de manutenção e permitam que você coloque as melhores pessoas no trabalho, onde quer que estejam.

4. Configurabilidade: Cada empresa enfrenta desafios e oportunidades únicas. As melhores soluções lhe darão a capacidade de personalizar suas soluções para atender às suas necessidades.

5. Facilidade de uso: Não importa quão bem uma ferramenta funcione se as pessoas se recusarem a usá-la. Os melhores sistemas de EAM terão interfaces intuitivas e recursos de fácil utilização.

Você coloca uma quantidade enorme de cuidado e despesa na escolha das máquinas e ativos certos para construir seu negócio. As soluções de EAM avançadas de hoje ajudam você a proteger esses investimentos e garantir que eles funcionem com capacidade máxima por um longo e eficiente período de tempo.

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